MARCOS BORGES
Assessoria de Imprensa Recreativo
Punido com a perda dos três pontos referentes à primeira partida das quartas de final, quando venceu Coqueiral de virada, por 2 a 1, no Estádio Walter Mattos Reis, o Recreativo foi para a casa do adversário com uma missão praticamente impossível: vencer no tempo normal para levar o confronto à prorrogação, onde teria que vencer novamente.
Durante a semana, o técnico Lúcio Borges conversou bastante com os atletas, passando confiança e exigindo que todos tivessem a cabeça no lugar, uma vez que o jogo seria um verdadeiro teste para os nervos e o coração. Jogadas ensaiadas para cobranças de escanteio foram aperfeiçoadas e o esquema tático colocado à prova em dois treinos coletivos – algo incomum no dia a dia do Recreativo.
A preparação surtiu efeito. Na tarde do último sábado, com o Estádio Olímpio Lasmar (em Coqueiral) recebendo bom público, o Recreativo deu show, goleou os adversários, ganhou a prorrogação e carimbou sua vaga para as semifinais do Sul Mineiro. O time foi a campo com: Raphael (gol), Lucas e Emanuel Crash (zaga), Gustavo (direito) e Guilherme (esquerdo), nas laterais, Lekinho e Thobias (volantes), Thiago Marini e Bruninho (meio campo), Luiz Felipe e Zé Luís (ataque). Comandado pelo técnico interino Carlos Henrique Barros, Deíke.
Logo nos oito primeiros minutos, o Recreativo balançou as redes duas vezes: com o zagueiro Lucas Neves, que foi à área e bateu o goleiro, em uma jogada ensaiada de escanteio; e com Thiago Marini, que cobrou falta venenosa do setor esquerdo. O time diminuiu o ritmo, guardando fôlego para a prorrogação, e acabou levando um gol de Coqueiral no contragolpe.
No intervalo, o técnico Lúcio Borges e o auxiliar Carlos Henrique Barros reforçaram a importância de se fazer mais gols para que o time chegasse à etapa extra com mais tranquilidade. A orientação fora seguida à risca. E o segundo tempo foi emocionante. Bruninho, que já havia se destacado no primeiro tempo, com sua velocidade e habilidade, tornou-se o maestro do meio de campo, armando o time com eficiência e ainda auxiliando na marcação.
Duas descidas rápidas de Coqueiral ao ataque obrigaram ágeis intervenções do goleiro Raphael, que fechou o gol daí para frente. O Recreativo respondeu em dose tripla. Lekinho marcou em nova jogada ensaiada, fazendo 3 a 1. Vieram as substituições: os volantes Thobias e Lekinho deram lugar aos meias Henrick e Cassiano e o time, ultra ofensivo, se mandou para o ataque, encurralando Coqueiral. Zé Luís, em outra tarde inspirada, fazia o que bem entendia com os adversários no setor esquerdo. O atacante marcou o quarto gol do Recreativo.
Os laterais Gustavo e Guilherme, que se revezavam no ataque, intensificaram a força ofensiva do Recreativo com jogadas precisas e lançamentos à área. Bruninho cobrou uma falta no travessão. No final, em pênalti indiscutível, Luiz Felipe converteria a cobrança e colocaria ponto final no placar do tempo regulamentar: 5 a 1. Era hora de tomar água, recompor as energias e voltar para a etapa decisiva da batalha.
E começou a catimba coqueirense. Um membro da comissão técnica do clube trancou o portão de acesso aos vestiários, na tentativa de impedir a descida do técnico Lúcio Borges ao local, antes do reinício do confronto.
O Recreativo, sem volantes de ofício no time titular, voltou ofensivo, aparentemente cansado, à prorrogação. E Coqueiral, que necessitava da vitória, foi para cima. Brilhou a estrela do goleiro Raphael, que fez duas dificílimas defesas nos dez minutos iniciais do tempo extra.
Sem intervalo, as equipes mudaram de lado e teve início o drama final. O jogo tornou-se um duelo de ataque contra defesa. Coqueiral chegava à área machadense com facilidade. Os zagueiros Lucas Neves e Emanuel tiveram trabalho.
Quando dois minutos separavam o Recreativo da vaga nas semis, duas cobranças de falta do lado direito do campo fizeram a torcida machadense roer as unhas. Mas o presente estava reservado para o último segundo: Luiz Felipe recebeu a bola à frente, em contragolpe, levou uma pancada mas tocou na saída do goleiro. A bola entrou de mansinho. Estava liquidada a fatura. Truco!
O Recreativo comemorou ainda no campo e compensou a eliminação da equipe mirim, momentos antes, para o mesmo adversário. Um dos dirigentes de Coqueiral ainda tentou criar polêmica ao impedir a saída do ônibus da delegação machadense, mas a Polícia Militar foi acionada e colocou ordem na situação.
O Recreativo retornou a Machado comemorando mais uma vitória sobre os fregueses de Coqueiral. “Não é hora de festa. Esta semana trabalharemos duro, pois teremos uma verdadeira pedreira nas semifinais, que é São João Del Rei”, afirmou o técnico Lúcio.
SUBSTITUIÇÕES
O técnico Lúcio Borges ainda comentou as substituições realizadas. "Terminamos o jogo sem volantes de ofício. Só que o Henrick e o Cassiano são jogadores habilidosos, que sabem sair jogando. A estratégia foi justamente esta: renovar o fôlego no nosso meio de campo, que já dava sinais de cansaço, com duas armas muito valiosas que tínhamos guardado para o momento decisivo".
SUBSTITUIÇÕES
O técnico Lúcio Borges ainda comentou as substituições realizadas. "Terminamos o jogo sem volantes de ofício. Só que o Henrick e o Cassiano são jogadores habilidosos, que sabem sair jogando. A estratégia foi justamente esta: renovar o fôlego no nosso meio de campo, que já dava sinais de cansaço, com duas armas muito valiosas que tínhamos guardado para o momento decisivo".
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